Itapura de Miranda, dos combatentes aos mausoléus

Via fica localizada no bairro do Boqueirão, em meio a ruas que fazem alusão à Revolução Constitucionalista de 1932

O que a Revolução Constitucionalista de 1932, os cemitérios do Paquetá e do Saboó tem em comum com um dos primeiros “prefeitos” de Santos?

A resposta é Doutor Jacob Thomaz Itapura de Miranda, ou simplesmente a Rua Itapura de Miranda.

Dessa forma, não existem muitos registros sobre o tal Doutor, então seu nascimento e morte são desconhecidos.

Contudo, pode-se presumir que seu falecimento foi próximo da Revolta Paulista, pois ele virou rua em 1933.

Então o que se sabe de Itapura de Miranda?

Nos anos de 1890, no início da República, Itapura foi nomeado Intendente Santista.

Esse cargo era semelhante ao de prefeito, segundo registros oficiais de janeiro a abril 1896.

Antes disso, ele também já havia sido Presidente do Conselho de Intendência, equivalente a presidência da Câmara de Vereadores.

No entanto, as datas não são um consenso, pois existem registros de leis que o colocam como Intendente em outros períodos.

CEMITÉRIOS

Os mausoléus e túmulos perpétuos foram adquiridos pela população no início do século passado nos cemitérios do Paquetá e da Filosofia (Saboó), graças a sanção de uma lei proposta pelo político, autorizando a compra dessas covas

A RUA

Localizada no bairro do Boqueirão, em meio a diversas vias que homenageiam os combatentes santistas da Revolução de 32, ligando as Vias Mato Grosso e Azevedo Sodré, com cerca de 190m, a então Rua Aprovada 376, ganhou o atual nome em 1933, após sanção do prefeito Aristides Bastos Machado, sendo a única da Baixada Santista.

 

 

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