Em meio a incertezas sobre realização de Jogos, chama olímpica chega ao Japão

A cerimônia foi mantida mesmo diante de pressão para que os Jogos de Tóquio de 2020 sejam adiados por conta da pandemia do COVID-19

Os medalhistas de ouro olímpicos Tadahiro Nomura e Saori Yoshida posam depois de acender a chama olímpica, ao lado de Yoshiro Mori, presidente do comitê organizador das Olimpíadas de Tóquio 2020

Os medalhistas de ouro olímpicos Tadahiro Nomura e Saori Yoshida posam depois de acender a chama olímpica, ao lado de Yoshiro Mori, presidente do comitê organizador das Olimpíadas de Tóquio 2020 Foto: Issei Kato/ Reuters

20/03/2020 às 04:54

Cumprindo o cronograma oficial, a chama olímpica chegou à cidade de Matsushima, no nordeste do Japão, nesta sexta-feira (20). A cerimônia foi mantida mesmo diante de pressão para que os Jogos de Tóquio de 2020 sejam adiados por conta da pandemia do novo coronavírus (COVID-19).

A chegada do símbolo olímpico foi simples e sem público, com a participação de japoneses medalhistas olímpicos — Saori Yoshida, da luta olímpica; e o judoca Tadahiro Nomura —, além de Yoshiro Mori, presidente do comitê organizador.

Vinda de Atenas, a chama aterrissou na Base Aérea de Matsushima, na província japonesa de Miyagi, escolhida para mostrar a recuperação da região após o terremoto, tsunami e acidente nuclear de Fukushima em 2011.

Na quinta-feira, foi realizada na Grécia a tradicional cerimônia de entrega da chama para a cidade-sede dos Jogos. Também sem público, o evento no Estádio Panatenaico, em Atenas — local dos primeiros Jogos modernos, em 1896 — contou com a presença da ex-nadadora japonesa Naoko Imoto, que representou o país natal. 

A previsão é que a Olimpíada ocorra entre 24 de julho e 9 de agosto. Na segunda-feira, após videoconferência com líderes do G7, o premiê japonês Shinzo Abe reafirmou o plano de realizar o evento conforme o calendário oficial e afirmou que os Jogos representariam “uma prova de que a humanidade venceu o coronavírus”.

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